Haverá algum prato que supere este no imaginário de qualquer criança?
As memórias são o que fazem de cada um de nós alguém diferente. Imaginem um mundo sem memórias... tudo resumido ao vazio....
Pois eu lembro-me de uma vez acordar deitado numa cama do hospital com uma enfermeira ao meu lado a perguntar-me como me sentia. Eu “tenho fome”. Ela “E o que é que te apetecia?”, Eu “Um bife com batatas fritas!!”, Ela “Ufa. Acho que não vais ter sorte.”, Eu “Raios!! Então para que pergunta!?”
Pois foi! Naquele dia acho que comi umas papas de não sei quê, porque o estômago estava débil, mas quando uns dias mais tarde fui para casa não me calei até comer o merecido bife.
Agora, passados uns 15 ou 20 anos já posso comer bifes quando quiser, e é umas das variantes:
1- X Bifes, que têm de ser de uma determinada parte que eu não sei o nome. Vou averiguar.
2- Um dente de alho picado de forma irregular
3- Uma folha de louro
4- Sal, pimenta, uma colher de azeite.
O azeite vai à frigideira bem quente, junta-se o alho e o louro, uns 15 segundos e entra o protagonista, mais 30 segundos de um lado e 30 segundos do outro e tá feito. O tempo varia dependendo da altura da carne ou das preferências do comensal. Este eram bastante finos uns 5 milímetros e por tanto o ponto era médio... a tirar a mal passado
Baixa-se o poder de fogo e entram os seguintes ingredientes. Meia parte de vinagre de vinho branco, duas partes de nata e uma parte de mostarda (eu gosto da savora.... é outra das memórias) mas desta vez foi da de Dijon. Deixam-se integrar todas as partes com os sucos transpirados préviamente et voilá.
Fatiar umas rodelas de batatas bem finas para fritar e .... pois fritalas num qualquer óleo para o efeito. “Secar” as batatas em papel absorvente, um pouco de sal....
Quem lava a loiça?
Sem comentários:
Enviar um comentário