19 setembro 2011

Às 5h55 tocou o despertador. O despertar é lento, a expectativa do encontro marcado às 6h30 (4.30 em Portugal) provocou sucessivos acordares às 2.12 às 3.40 às 4.15 e finalmente às 5.45.

Chegamos ao barco, liga-se um motor diesel de 80 cavalos com 35 anos. Levantaram-se as amarras e zarpamos sem que o sol ainda tivesse aparecido por trás da ilha.



A lua acompanha-nos ao longo do caminho e no destino descobre-se que dos outros barcos não vêm só acenos simpáticos de turistas.

Redes diferentes no mesmo sítio ao mesmo tempo não dão bons resultados. Depois de se descobrir o prevaricador através de um rádio que emitia normalmente mas recebia com grandes dificuldades tudo se resolve sem pôr em causa o precário equilíbrio da competitividade inerente à actividade piscatória. 5 Km de rede, 1h30 com o olhar fixo na rede amarela puxada lentamente por uma máquina hidráulica.

Depois de acondicionar 5 Kg de lagosta, uns quantos salmonetes, duas raias, chocos, lulas, carapaus e alguns sargos navegamos placidamente sobre as imperceptíveis ondas em direcção ao porto.


Logo à noite haverá uma bela ceia.