26 outubro 2010

Não digo onde é pq se não a ASAE vai e fecha.

Tenho um colega com um faro incrível para encontrar aquele tipo de sítios que quando entramos a primeira coisa que nos vem à cabeça é “Uii!! Aqui uma escherichia coli não aguenta um minuto”, mas à saída sabemos que acabamos de encontrar uma referencia.
Assim que todas as vezes que passo pelo porto aproveito e vou ao dito bar a comer umas das fantásticas bifanas servidas pelo sr. Paulo ou sr. Paulinho pós amigos.
Hoje aconteceu que estando a ainda a acabar a primeira bifana vem o dito senhor e pergunta,
“Vão querer mais? Se querem é agora, se não depois têm que esperar!!” ´
“Pq?” Pensei eu ainda concentrado na penúltima dentada da bifana

A razão é simples, no norte as bifanas são muito diferentes das do sul. Nem melhores nem piores. Diferentes. E consistem nuns filetes de porco muito finos que são lentamente estofados num caldo. Quando a casa abre acende-se o lume quando a casa fecha apaga-se o lume. E a pergunta veio pq neste momento a panela estava a ficar sem carne e havia que restabelecer o stock, e obviamente aguardar pelo menos meia hora para que o estufado chegue ao ponto desejado. Aguardamos com uma tigela de papas de sarrabulho… mas podia ter sido com um pratinho de tripas, ou moelas, ou simplesmente uns tremoços com uma super acabada de tirar.

14 outubro 2010

Peperonata.

A uns pimentos assados em tiras que fizeram uma viagem de 2400 Km juntou-se rúcula do supermercado da esquina.
Diz-se que também ficam bem anchovas (a confirmar num próximo post).



11 outubro 2010

5 min....

A força do queijo de cabra
A presença da rúcula
A untuosidade do ovo.




04 outubro 2010

Girgula



Estou a teclar com a mão direita enquanto seguro uma sandes para vegetarianos. Sou definitivamente carnívoro, mas de vez em quando dou ao corpo algo que não tenho a certeza que ele peça. Valha-me que os cogumelos têm uma consistência muito mais próxima à carne do que aos vegetais, pelo menos estes que usei. São os girgula.
Estive uns minutos a tentar encontrar uma forma de descrever o sabor e o melhor que se me ocorre é: algo parecido ao cogumelo branco normal e corrente que se consome e encontra em todos os lados, mas ligeiramente mais forte em sabor e com uma consistência suavemente elástica.
É muito fácil de fazer e os resultados são garantidos.
Cortar os cogumelos em tiras finas e refogar em azeite juntamente com 1 dente de alho e tomilho durante 5 min. a fogo médio alto. Entretanto tostar muito ligeiramente duas fatias de pão. Colocar sobre o dito bocados de Roquefort ou Gorgonzol. 5 segundos antes de retirar os cogumelos do fogo pôr uns ramos de salsa bem picada e envolver tudo. Colocar este preparado imediatamente sobre as torradas e … Tá feito.
IMPORTANTE: o sal só deve ser aplicado em último momento, caso contrário os cogumelos perdem boa parte da textura.
Foi acompanhado por um belo “Els Cups” priorat de 2001, vindo da garrafeira do “seu Julen”.